Mário Cravo Neto

Março 1, 2010

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Annie Leibovitz

Março 1, 2010

Annie leibovitz moda 2

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Annie leibovitz moda 1

Biografia JR Duran

Março 1, 2010

Não tenho arquivo fotográfico que
retroceda a mais de cinco anos.

Não tenho memória. Mas me lembro que nasci em Barcelona em julho de mil novecentos e cincoenta e dois e que vim morar no Brasil em janeiro de mil
novecentos e setenta. Trabalho e trabalhei para todas as revistas de moda deste país: Playboy, Pop, Manequim, Capricho, Claudia, Mais,
Nova, Marie-Claire, Vogue, Nova Beleza, Vip, Elle, República. Mencione qualquer uma, que eu est(ou)ive lá. Com a revista Playboy tenho uma cumplicidade que em dezembro deste ano fará vinte anos.
De mil novecentos e oitenta e nove até mil novecentos e noventa e cinco residi em New York e comecei a colaborar para o resto das revistas do mundo inteiro:
Harper`s Bazaar USA, Elle França, Elle Espanha, Elle United Kingdom, Tatler, Mademoiselle, Glamour, Marie Claire Espanha, Vogue Espanha, Madame Figaro, Amica, Elle Italia, Vogue Alemanha.
Ao mesmo tempo fiz sempre muita publicidade para clientes como: Philip Morris, British Tobaco, Maybelline, American Express, Elisabeth Arden, Itau, L’Oreal, Ellida Gibs, Nestle, Volkswagen, Renault, Johnson & Johnson, United Distillers. Aqui ou fora do Brasil.
Não tenho uma lista de prêmios. Mas me lembro que um ano, no Prêmio Abril de Jornalismo me deram um ‘hors concours’ porque parece que tinha ganho prêmios demais e assim não poderia continuar concorrendo.
Hoje estou morando em São Paulo e o dólar fechou a R$2,01.

Biografia Chico Albuquerque

Março 1, 2010

Natural de Fortaleza, Ceará, Francisco Afonso de Albuquerque, nasceu em 25 de abril de 1917. Filho de Adhemar Bezerra de Albuquerque e Lasthênia Campos (ambos fotógrafos), estudou no Liceu do Ceará. Na juventude praticou vários esportes destacando-se no boxe e na luta livre.

Iniciou a carreira de fotógrafo aos quinze anos, através do cinema, fazendo um documentário de curta-metragem. Com a ajuda e incentivo de seu pai, fundou, junto com seu irmão Antônio, a ABAFILM. Em 1934, profissionalizou-se como retratista. Em 1946 casa-se com Dóris com quem teve dois filhos, Ricardo e Mônica. Transfere-se em 1945 para São Paulo abrindo um estúdio próprio no ano seguinte, quando se tornou também membro do Foto Cine Clube Bandeirante, participando ativamente do movimento fotoclubista. Pioneiro na fotografia publicitária do país, Chico Albuquerque inovou em 1948, registrando modelo e produto para uma campanha da Johnson & Johnson, assinada pela agência J.W. Thompson.

Anos mais tarde, Chico Albuquerque saía pelas ruas paulistanas para convencer as moças de família a posar de modelo em seu estúdio. Para driblar a dificuldade, ele passou a fotografar artistas como Cacilda Becker, Tarcísio Meira e Regina Duarte, que, segundo o fotógrafo, foi lançada por ele num anúncio da Kibon com apenas 13 anos de idade. Além de ser conhecido como gênio da fotografia publicitária, Chico Albuquerque foi um grande retratista, com fama de pé-quente. Os políticos fotografados por ele eram sempre eleitos, como Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek.

Visonário, importou em 1958 o primeiro equipamento de flashes eletrônicos do Brasil. Participou de inúmeras exposições e mostras nacionais e internacionais de fotografia, obtendo medalhas de ouro em Frankfurt, Turim e Buenos Aires.

Em 1975 retorna à Fortaleza. Passa a dirigir o laboratório da ABAFILM e monta um novo estúdio fotográfico, onde realiza a série de fotografias que integrariam a coleção “as frutas”. Em 1989 lança o livro “Mucuripe” com fotografias que focalizam esta praia cearense em dois momentos distintos: 1952 (foto) e 1988. Com sua simplicidade e talento, sempre procurou transmitir seus conhecimentos àqueles que estavam a seu lado, dando uma significativa contribuição para o surgimento de novos talentos da fotografia. Em 1998 recebe o Prêmio Nacional de Fotografia, Contribuição à Fotografia Brasileira, pela Funarte, no Rio de Janeiro. Faleceu em 26 de dezembro de 2000, com 83 anos, em Fortaleza, pouco antes do lançamento da segunda edição de “Mucuripe”. O fotógrafo que fez o still do filme “It’s all true”, de Orson Welles (1942), ficou para sempre marcado pela luz do Ceará, pela simplicidade da jangada, como pela força expressionista do brasileiro.

Biografia Pierre Verger

Março 1, 2010

Pierre Verger nasceu em uma família abastada e freqüentou a sociedade burguesa de Paris do início do século 20, apesar de não se sentir a vontade nesse meio social. Aos 30 anos, já sem o pai e com a morte da mãe, decidiu que não viveria além dos 40 anos: se o seu fim não fosse natural, deveria ser pelo suicídio. Até lá, restava-lhe aproveitar bem os anos que tinha pela frente. Descobriu, então, suas duas paixões: a fotografia e as viagens.

Com uma câmera Rolleiflex e noções de fotografia aprendidas com o amigo Pierre Boucher, partiu para o Taiti. Essa acabou sendo apenas a primeira de muitas viagens feitas ao redor do mundo durante 14 anos. Para sobreviver, Verger vendia suas fotos para a imprensa e centros de pesquisa. Paris era uma base, onde mantinha com amigos a agência de fotógrafos Alliance Photo.

Em 1946, desembarcou em Salvador, na Bahia, onde o atraíram a hospitalidade e riqueza cultural que encontrou na cidade. Apaixonou-se pela história dos afrodescendentes e pelo candomblé. Esse interesse lhe rendeu uma bolsa de estudos na África, para onde partiu em 1948. Lá, em 1953, foi iniciado na religião dos povos iorubás como babalaô (“pai do segredo”) e recebeu o nome de Fatumbi, “nascido de novo graças ao Ifá”, sendo o “Ifá” um oráculo daquela crença.

A história, os costumes e a religião praticada pelos povos iorubás e seus descendentes, na África e na Bahia, passaram a ser os temas centrais de sua obra. Além de uma vasta pesquisa fotográfica para o Instituto Francês da África Negra (IFAN), começou a escrever suas impressões. Como colaborador de várias universidades, registrou suas pesquisas em artigos, comunicações e livros. Nos anos 1960 seu trabalho foi reconhecido internacionalmente e ele recebeu o título de doutor pela Universidade Sorbonne.

Em 1973, a pedido do Itamaraty, Verger começou a organizar o Museu Afro-Brasileiro da Bahia, em Salvador, cuja direção foi assumida pela Universidade Federal da Bahia (UFBa). A mesma Universidade lhe conferiria o título de Professor Adjunto em 1979.

Nos últimos anos de vida, a grande preocupação de Verger passou a ser a garantia de acesso às suas pesquisas a um número maior de pessoas e a sobrevivência do seu acervo. Na década de 1980, a Editora Corrupio cuidou das primeiras publicações no Brasil.

Em 1988, Verger criou a Fundação Pierre Verger, da qual era doador, mantenedor e presidente, transformando a própria casa num centro de pesquisa, cujo acervo contém cerca de 60 mil negativos de fotos suas.

Biografia Cartier Bresson

Março 1, 2010

Henri Cartier Bresson – nasceu em 22 de agosto de 1908 em Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França. Faleceu em 02 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França. Foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considrado por muitos como o pai do fotojornalismo

Biografia Angela Berlindes

Março 1, 2010

Ângela Mendes Ferreira, pseudônimo “ÂNGELA BERLINDE” nasceu no Porto, em 1975, e estudou na Utrecht School of Arts School of Art, Amsterdam. Começou a expor em 1998 e, desde então, apresentou inúmeras exposições individuais na Europa, no Brasil. Reside e trabalha no Porto. Há sempre uma reflexão poética no seu trabalho que procura uma transformação do real, às vezes como sombra, como fugaz reverberação de um mundo que perdeu peso e adquire a leveza da melancolia pelo paraíso . A obra que agora se apresenta é uma meditação sobre o nascimento em todas as suas significações. Umbilical cruza o imaginário de sonho e essência da condição humana, com os vários elementos de regresso ao ventre materno.As imagens surgem no fundo do mar, e mesmo quando à superfície, elas permanecem ainda nas profundezas. Tudo se passa numa visão experimentada da vida e da morte, em que o negativo é acompanhado do positivo. As imagens surgem num espaço poético que combina a sombra do naufrágio com a própria luminosidade e transparência do fundo mar. Essa mesma luminosidade e a cor do mundo subaquático, não só é objeto do desejo do olhar do sujeito, no momento em que nasce ou emerge do mar, mas também o espaço metafórico da viagem. Neste universo denso de viagens que cruzam imagens captadas em Portugal na Índia e no Brasil, a poética da viagem no espaço equilibra-se com o entusiasmo e o espanto da navegação quer no espaço, quer as oscilações entre o real e o virtual. Trata-se da aglutinação de várias viagens numa só viagem: a do devaneio. É uma viagem liberta da fatalidade do tempo cíclico, apenas aberta à renovação.

Biografia Tiago Santana

Março 1, 2010

Tiago Sobreira de Santana (Crato CE 1966). Fotógrafo. Estuda engenharia mecânica na Universidade Federal do Ceará – UFCE, em Fortaleza, mas não conclui o curso. Em 1986, participa da oficina ministrada por Stefania Bril na 5ª Semana Nacional de Fotografia de Curitiba e, no ano seguinte, da oficina oferecida por Claudio Feijó na 6ª Semana Nacional de Fotografia, em Ouro Preto, Minas Gerais. Atua como profissional desde 1989 nas áreas de fotojornalismo e documentação. Em Fortaleza, coordena a 1ª e a 2ª Semana de Fotografia do Ceará, em 1989 e 1990, e, em 1993, participa da criação do grupo Dependentes da Luz. Em seguida, funda com Celso Oliveira;a editora e fotoarquivo Tempo d’Imagem. Seu trabalho documental se concentra nas tradições culturais e nas festas populares do Nordeste, dedicado sobretudo ao registro da peregrinação de fiéis a Juazeiro do Norte, Ceará. Em 1994, é contemplado com a Bolsa Vitae de Artes, para a conclusão do ensaio Benditos, que dá origem ao livro homônimo, lançado em 2001, e à sua primeira mostra individual, realizada no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 1995, recebe o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Fundação Nacional de Arte – Funarte. No fim da década de 1990, com Celso Oliveira, Antonio Augusto Fontes, Ed Viggiani e Elza Lima, desenvolve o projeto Brasil sem Fronteiras, documentação das cidades fronteiriças do oeste do país. Santana vive entre Fortaleza e Rio de Janeiro, onde mantém uma filial da editora Tempo d’Imagem

Filme a vida através das lentes – Annie Leibovit

Março 1, 2010

Filme a vida através das lentes – Annie Leibovitz

O filme mostra o trabalho da fotógrafa mundialmente reconhecida Annie leibovitz, a trata-se de uma exposição de fotos comentadas, foFilme a vida através das lentes – Annie Leibovitz O filme mostra o trabalho da fotógrafa mundialmente reconhecida Annie leibovitz, a trata-se de uma exposição de fotos comentadas, fotos de famosos e registros de outras ihmagens capturadas por Annie nestes últimos 30 anos. Depoimentos de famosos fotografados constroem sua imagem a partir das narrativas que Leibovitz construiu os fotografando. Rolling Stone e Vogue foram as revistas que serviram de vitrine para os grandes momentos da fotógrafa, apesar do cunho comercial. O documentário dirigido por Bárbara Leibovitz, irmã de Annie, mostra que a fotógrafa, além do talento já observado desde de cedo em família, teve durante sua trajetória momentos que a levaram a uma visibilidade expressiva. Como a ocasião em que fotografou Jonh Lennon horas antes de seu assassinato, contado em um depoimento comovente de Yoco Ono. Fotografias que entrariam para história. A força do filme, que não chega a 90 minutos, se dá com as imagens das fotografias feitas por Annie, principalmente os retratos, sua especialidade. Ela afirma no documentário que seu objetivo é a mobilidade e é exatamente isso que sua fotografia mostra e provoca: movimento. Assim como a vida de Annie Leibovitz , um constante movimento. tos de famosos e registros de outras ihmagens capturadas por Annie nestes últimos 30 anos.

Depoimentos de famosos fotografados constroem sua imagem a partir das narrativas que Leibovitz construiu os fotografando. Rolling Stone e Vogue foram as revistas que serviram de vitrine para os grandes momentos da fotógrafa, apesar do cunho comercial.

O documentário dirigido por Bárbara Leibovitz, irmã de Annie, mostra que a fotógrafa, além do talento já observado desde de cedo em família, teve durante sua trajetória momentos que a levaram a uma visibilidade expressiva. Como a ocasião em que fotografou Jonh Lennon horas antes de seu assassinato, contado em um depoimento comovente de Yoco Ono. Fotografias que entrariam para história.

A força do filme, que não chega a 90 minutos, se dá com as imagens das fotografias feitas por Annie, principalmente os retratos, sua especialidade. Ela afirma no documentário que seu objetivo é a mobilidade e é exatamente isso que sua fotografia mostra e provoca: movimento. Assim como a vida de Annie Leibovitz , um constante movimento.

Filme janela da alma

Março 1, 2010

Filme Janela da Alma

O filme é bastante interessante, discorre sobre a visão de uma forma pouco comum, nos mostrando que o ver não é necessariamente uma questão fisiológica, mas na verdade uma junção de vários aspectos fisiológicos ou não. Estes aspectos em grande parte das vezes, como citado pelos entrevistados, são questões emocionais. Se ver até quando não se ver, se me entendem.

Os diretores pensam grande já no título, que alude à frase de Leonardo da Vinci: o olho é a janela da alma,o espelho do mundo.
Eles entrevistaram artistas, intelectuais e pessoas ditas comuns da Europa e do Brasil. Recorreram à filosofia, à medicina, à biologia, à música e à literatura para investigar o que é a visão.

O resultado é um filme que enriquece a visão que se tem da visão. Os 19 entrevistados, com graus de acuidade visual que vão da miopia à cegueira, discorrem sobre ver, não ver e ver de maneira única, intransferível.

O leque de entrevistados é amplo. Entre eles estão o músico Hermeto Pascoal, o escritor José Saramago, a atriz alemã Hanna Schygulla, o poeta Manoel de Barros, a cineasta Agnès Varda, o neurologista inglês Oliver Sacks.¨

Tudo o que os entrevistados  dizem ou fazem é  muito interessante.  Acompanhando os depoimentos que vem em abundancia, as imagens são focadas, desfocadas e refocadas, alterando a percepção do espectador. O documentário mostra um mundo saturado de imagens que visam atrair o olhar para o consumo (as da propaganda) e o contrasta com paisagens desoladas, onde não há nada para ver.

A abstração também é confrontada com visões bem concretas. O vereador cego Arnaldo Godoy, de Belo Horizonte, conta com ótimo humor como é a vida sem enxergar nada. O filósofo esloveno Eugen Bavcar, também ele cego, mostra como tira ótimas fotografias. É preciso ver para crer.

Em outro momento vemos um fotógrafo que é cego porém através da sensibilidade consegue captar imagens belíssimas, que são colocadas facilmente junto a de outros grandes fotógrafos que possuem a visão dita dentro da normalidade.

João Jardim e Walter Carvalho habilmente vão de um pólo ao outro, tornando o filme cada vez mais denso, cada vez mais claro e opaco. A tese central, a de que a visão é construção cultural, e não um dado da natureza, é exposta por meio de nuanças.